[Resenha + SORTEIO] Meu Nome é Albert, Ronaldo Viana S.
Sinopse: Pessoas são diferentes. Pessoas são únicas. Pessoas têm nome e, neste livro, o nome Albert poderia ser substituído por John, Dimitri, Sarah, Giulia, poderia até ser Kurt ou qualquer outro. Poderia ser o seu, poderia ser o meu. Lendo este livro, é possível que você ria com Albert, que chore com ele. E é bem possível que você o ame. Talvez você se veja nesse garoto e queira entrar nas páginas desta obra e defendê-lo – ou defender-se – de seus agressores. Meu nome é Albert! é uma obra baseada em fatos reais. Nela o autor reviveu a
própria história e a de milhares de pessoas ao redor do mundo, talvez até a sua. Uma história que é vivida por muitos, mas que não deveria pertencer a ninguém.
Drama | 256 páginas | Avaliação 5 / 5
O autor vai nos levar a meditar acerca do bullying, fazendo pensar em como podemos prestar mais atenção às pessoas ao nosso redor. Além disso, vemos como que é difícil tanto a autoaceitação de quem está sob violência física e psicológica, quanto a aceitação daqueles que praticam (os bulliers). Devemos ter pena ou dar o troco nos igualando à eles? Qual é a vantagem em não revidar? Está certo sofrer calado? E quando não temos força ou vontade de pedir ajuda? E se o buller for alguém da própria família?
O ano é 1974 e o cenário é uma pequena cidade na Alemanha. O pequeno alemão, Albert é o caçula da família. Com apenas 11 anos, já passava por situações preocupantes, as quais acarretava ao garoto dias carregados. Seus irmãos, Carol e Tom, sempre o tratavam com desprezo. Na escola, era alvo de zombarias. Pra piorar, até uma professora o fazia de chacota. Tudo isso por ter nascido com somente três dedos nas mãos. Essa fase de desenvolvimento é a que mais deixa marcas em alguém, e fico preocupada em como crianças crescem passando por isso. Nenhuma deveria.
"Bella realmente estava muito preocupada com Albert e achava que estava perdendo o filho para um mundo desconhecido, solitário e, pior, talvez sem volta" (p. 22).
Os momentos de paz que ele tinha era quando passava o tempo no jardim de sua casa. Lá, ele conversava com seu melhor amigo (imaginário), Kurt. Sua mãe, preocupada com a solidão dele, buscou ajuda com a igreja, a escola e um médico psicólogo. Demorou muito tempo até, enfim, se dar conta que seu filho sofria bullying na escola e, infelizmente, até dentro de casa, pela própria família.
"Aquele jardim era o refúgio de Albert e o seu esconderijo seguro, ao passo que Kurt era o amigo que o mantinha vivo e acalentava a esperança de dias melhores" (p. 27).
Um fato interessante é que alguns acontecidos com Albert foram inspirados na própria vida do autor, Ronaldo Viana S. Ele escreveu uma história que pode ajudar a compreender e a obter soluções sobre o bullying tanto no ambiente escolar quanto familiar.
"- Eles colocam apelidos feios em mim, implicam todo dia comigo e me agridem. Como vou amar essas pessoas?
- Mas não são essas pessoas que precisam de amor, Albert?" (p. 44).
Meu Nome é Albert me fez refletir diversas coisas. Para apresentá-lo, vou logo dizendo para não se assustarem, pois, apesar do gênero dramático e o enredo aparentemente pesado, a narrativa se desenvolve de maneira delicada, a fim de não provocar aquela energia densa. É o mesmo sentimento que fluiu em mim ao ler Juntando os Pedaços, de Jennifer Niven. A história externa tal sensibilidade ao explorar o assunto, o que nos faz simpatizar com Albert e, de certa maneira, nos vemos nele. Albert é só mais um garoto oprimido. Mas poderia ser qualquer outra pessoa. Poderia ser você. Poderia ser eu.
Nesse livro, você vai encontrar todas as respostas para as perguntas apontadas na introdução. Não deixe para amanhã para descobrir como termina a história de Albert (e também a sua, a nossa).
SORTEIO
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Até a próxima!
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