[Resenha] O Visconde Que Me Amava, Julia Quinn | Romance de Época

o-visconde-que-me-amava-resenhaSinopse: A temporada de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Como de costume, as mães ambiciosas já estão ávidas por encontrar um marido adequado para suas filhas. Ao que tudo indica, o solteiro mais cobiçado do ano será Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva. Logo ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela. Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele. Considerada a Jane Austen contemporânea, Julia Quinn mantém, neste segundo livro da série Os Bridgertons, o sensoeditora-arqueiro de humor e a capacidade de despertar emoções que lhe permitem construir personagens carismáticos e histórias inesquecíveis.

Romance  |  304 páginas  |  Avaliação 5/5


  O Visconde Que Me Amava é o segundo volume da série Os Bridgertons. No total, ela é composta por oito livros. Leia a resenha do primeiro volume AQUI: O Duque e Eu.


  Mais uma temporada de baile se inicia e o solteiro mais cobiçado do momento é Anthony Bridgerton, o filho mais velho da família. O visconde sempre viveu uma vida de libertinagem, mas resolveu que era hora de acabar com ela. Decidido, cortejou a dama de maior destaque da temporada: Edwina Sheffield, uma moça de lindos cachos loiros e olhos claros que desperta atenção de todos os cavalheiros por onde ela passa. Entretanto, não a apreciava, ou pior, tampouco acreditava que seria possível amá-la. 




Mas amor era uma complicação que ele preferia evitar. Não tinha desejo algum de presenciar esse milagre em particular na própria vida (P. 24).


  Além de ter certeza de que não se apaixonaria por alguém, escondia sob sete chaves o medo de não poder viver para ver seus filhos crescerem, seus netos e bisnetos. Tal segredo foi que o motivou a arranjar uma esposa. Sua intenção era não se casar velho demais para que pudesse ter filhos e manter o título na família. Mesmo que seu segredo pudesse fazê-lo partir desse mundo bem mais cedo do que desejava.


  Ao externar seu interesse por Edwina, sua irmã Kate Sheffield, logo se encarregou de adverti-la o quanto o visconde de nada valia, e que se casasse com ele seria a mais infeliz das mulheres. A medida em que Kate o reprimia, a situação se tornara mais atraente para Anthony do que a garota podia imaginar. O homem não desistiria! E ao que parecia, irritar Kate tornou-se um de seus hobbies favoritos.




- Poucas coisas me agradam mais que um desafio (P. 43).


  Por mais que Edwina parecesse a candidata perfeita, Anthony não pôde deixar de notar sua irmã e concordar consigo mesmo que a mulher tinha suas particularidades. Por mais que Kate perdesse o brilho perto de Edwina, Anthony ainda conseguia enxergá-la. O que antes era apenas formalidade, tornara-se, para o visconde, algo pelo qual valia a pena mesmo ser vivido.


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  Não senti enorme diferença entre esse e o volume anterior. Em relação aos cenários temos, por exemplo, a casa dos Bridgertons e os bailes. Ao que tange os personagens, os Bridgertons têm grande destaque. O humor e o romance também são bem próximos ao de O Duque e Eu. As cenas são tão divertidas quanto! Dei muitas gargalhadas. E não estou falando isso de graça não, eu realmente me diverti! Ele exala uma atmosfera tão gostosa que não dá vontade de fechar o livro!


  O único ponto que me deixou a desejar foi em relação ao romance. Pensei que a autora traria um ar um pouco diferente, mas não. As moças são bem recatadas e evasivas, como esperado, por se tratar da época. Kate, Edwina e Daphne são bem parecidas nesse quesito. A fórmula em que elas conversam com os cavalheiros, o bate papo que elas têm com as mães... De maneira alguma isso tornou o livro ruim, só o deixou um tanto previsível. 


  O Visconde Que Me Amava foi tão bem recebido (por mim rsrsr) quanto O Duque e Eu. Não sei nem exprimir o que Julia Quinn despertou em mim com seus romances. Só consigo pensar que essa autora fantástica me fez abrir os olhos e me apaixonar pelo gênero. Espero agora ansiosamente para ler Um Perfeito Cavalheiro! Já garanti meu exemplar ;) 


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Até a próxima!

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