[Resenha] A Playlist de Hayden, Michelle Falkoff

a playlist de hayden resenhaSinopse: Depois da morte de seu amigo, Sam parece um fantasma vagando pelos corredores da escola, o que não é muito diferente de antes. Ele sabe que tem queeditora novo conceito aceitar o que Hayden fez, mas se culpa pelo que aconteceu ao amigo e não consegue mudar o que sente. Enquanto ouve música por música da lista deixada por Hayden, Sam tenta descobrir o que exatamente aconteceu naquela noite. E, quanto mais ele ouve e reflete sobre o passado, mais segredos descobre sobre seu amigo e sobre a vida que ele levava. Essa é uma história inquietante sobre perda, raiva, superação e bullying. Acima de tudo, sobre encontrar esperança quando essa parte parece ser a mais difícil.

Drama | 288 páginas | Avaliação 3,5/5


  Hayden é, ao mesmo tempo que não, o protagonista. A história é desencadeada pelo suicídio do garoto logo no primeiro capítulo. (Me lembrou Morte Súbita, de JK Rowling). Ele deixa para Sam, seu melhor amigo, um recado em um pedaço de papel diizendo para o garoto escutar sua playlist, assim entenderia o porquê de ele ter feito aquilo consigo mesmo.


 a-playlist-de-hayden-resenha A partir daí, Sam foi ouvindo as música, uma por uma, com muita atenção. Concluiu que as músicas do amigo incluiam temas tristes e melancólicos. Sentia muita falta de Hayden; era seu melhor amigo. Mesmo assim, não tinha ideia de quanto sofrimento havia em seu coração. Os dois compartilhavam de interesses iguais, como quadrinhos e vídeo games, mas ao se tratar de assuntos pessoais, tanto um quanto o outro saia perdendo.




Se havia alguma coisa que eu aprendera com a playlist, é que ouvir as pessoas pode ser importante (p. 283).


  Como Hayden era seu único amigo na escola, Sam ficava sozinho na maioria do tempo. Até que uma garota intitulada Astrid se aproximou dele e o apresentou para o grupo com quem andava, despertando, então, distrações que o até fazia se esquecer de seu falecido amigo por alguns momentos.




Era o tipo de papo que eu tinha com Hayden e que me fazia sentir ao mesmo tempo feliz e sozinho (p. 95).

E rir parecia ser algo errado, mas também algo bom, embora o fato de me fazer sentir bem também me faça sentir culpado, o que acaba por me trazer de volta a sensação de que tudo aquilo era mesmo errado (p. 12).


  Sam não lida muito bem com a perda, em todo canto havia alguma parte de seu amigo, como os jogos. E então, algo muito bizarro acontece com o menino. O mesmo usuário usado por Hayden em um chat de jogos online lhe envia uma mensagem. Este mantém contato com Sam não revelando sua identidade. Simultaneamente, agressores de Hayden, os que sempre praticavam bullying com ele, estavam sofrendo humilhações públicas, e Sam associou como uma vingança a Hayden do usuário online, pois este fazia jogos de palavras que indicava que ele é quem estava por trás dessa história.


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  Com ajuda de seus novos amigos, Sam procura por respostas não só sobre a playlist, mas também quem era  pessoa por trás dos ataques. Afinal, mesmo que seja por um ato de justiça/vingança, essa pessoa é tão agressora quanto aqueles que provocaram Hayden.




A playlist de Hayden fez com que eu me sentisse conectado com ele e também fez com que eu me abrisse para um monte de coisas que não ouvia antes (p.283).


  Esse livro incrível foi presente de uma amiga mais que especial. Obrigada, Ana! Amei cada momento da leitura! 


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