[Resenha] Pode Beijar a Noiva, Meg Cabot | NOVA CAPA

pode beijar a noiva livroSinopse: Emma Van Court, dama de uma família londrina, jamais esperava ficar viúva e sem vintém na aldeia escocesa de Faires. Uma fortuna lhe foi prometida se ela tornasse a se casar. A bela professora deparou-se com um mosaico de homens solteiros lutando por sua atenção. Seus pretendentes iam desde o pastor local até um detestável barão.
  James Marbury, conde de Denham, era moderno e sofisticado e totalmente desacostumado às estradas lamacentas e aos telhados de palha da pequena Faires, para onde viajara depois de saber do falecimento de seu primo Stuart. E logo fica ansioso ao perceber que o intenso amor que sentira pela viúva Emma continuava tão forte quanto planetaantes. Diante de tantos homens solteiros que a cortejavam, James encontrou uma única solução: oferecer-se como marido temporário para Emma. Mesmo que secretamente ele desejasse fazer seus votos durarem para sempre.


Romance de Época  |  238 páginas  |  Avaliação 2/5 

  O cenário é Londres no ano de 1833. Emma Van Court sempre se inferiorizou. Acreditava que sua baixa estatura, olhos azuis e cachos não lhe proporcionavam muita beleza. Apesar disso, a garota acabou se casando. O felizardo era Stuart, um cura, diferente de seu primo James. Este tinha outras ambições. Stuart não era tão espirituoso quanto James, tampouco ligava para as questões físicas. Todavia, a vida de casada durou muito pouco para Emma.




A morte de Stuart poderia tê-lo abrandado, assim como, de certa maneira, enrijecera Emma. Certamente isso lhe ensinara algumas verdades dolorosas sobre si mesma (p.56).



  Os dois moravam em um vilarejo pobre e afastado chamado Faires quando o cura falecera. Ao que tudo indica, por conta da epidemia de tifo. Embora o andamento da história nos induza a acreditar nisso, está claro que há um mistério envolto em sua morte.


  pode-beijar-a-noivaAgora, a garota vive sozinha em sua casa humilde em Faires. Com o emprego de professora, ela mal ganhava para se sustentar. E então, descobre que é dona de uma gorda herança, mas só poderia recebê-la se se casasse novamente. Nessa situação, Emma assiste a constantes episódios de homens a cortejando em busca de seu sim.


  Não demora muito para James também cortejá-la. Entretanto, o primo de seu falecido marido não buscava o dinheiro, visto que já era rico. O homem sempre teve uma atração por ela. Emma, por sua vez, reprimia esses desejos, não os deixavam florir, pois nunca acreditou que um homem como James, moreno, alto e viril, fosse se interessar por ela.




Ele, assim como ela, teria ficado surpreso pelas sensações que o abraço provocava? (p.53).



  James buscava conquistá-la, obviamente. A relutância vinha de Emma, por nunca ter aceito a ideia de que ela também era importante e que merecia algo bom. Sua resistência a ele chegava a ser cansativa, de tanta baboseira que ela expunha. Porém, como devemos tomar cuidado com o anacronismo, suas atitudes iam de encontro com a época.




Emma, quando um homem que nunca teve nada negado em sua vida encara subitamente o fato que não pode ter o que mais deseja, dirá quase tudo para tentar convencer-se de que jamais desejou aquilo (p.233).



  Pode Beijar a Noiva é um livro curtinho, que pode ser lido bem rapidamente. Se depois dessa resenha você sentiu vontade de ler, só falo uma coisa: cuidado para não estrangular Emma Van Court e não se apaixonar por James Marbury!


  Não me sentiria bem se detonasse esse livro aqui, pois nunca apreciei romances épicos. Além disso, como dito, esse é o primeiro do gênero que li. Mesmo que a história não tenha me prendido, gostei de alguns traços que definitivamente me motivou a continuar a insistir no gênero. Você tem algum preferido? Deixa nos comentários!


  Até mais!

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