[RESENHA] Corte de Névoa e Fúria, Sarah J. Maas
Sinopse: Nessa continuação, a jovem humana que morreu nas garras de Amarantha, Feyre, assume seu lugar como Quebradora da Maldição e dona dos poderes de sete Grão-Feéricos. Seu coração, no entanto, permanece humano. Incapaz de esquecer o que sofreu para libertar o povo de Tamlin e o pacto firmado com Rhys, senhor da Corte Noturna. Mas, mesmo assim, ela se esforça para reconstruir o lar que criou na Corte Primaveril. Então por que é ao lado de Rhys que se sente mais plena? Peça-chave num jogo que desconhece, Feyre deve aprender rapidamente do que é capaz. Pois um antigo mal, muito pior que Amarantha, se agita no horizonte e ameaça o mundo de humanos e feéricos.
Aventura/Fantasia | 658 páginas | Avaliação 5/5 | +16 anos
Não poderia deixar de dizer que quem me indicou o livro foi a Ingrid do Resenha Atual. Nossos gostos são bem parecidos, mas ela AMA fantasia e eu já tenho um pezinho atrás com o gênero, mas devo dizer que ela acertou, pois eu não poderia dizer menos do livro: ele é incrível! Claro que sempre tem aqueles pontos que gente não gosta, mas não são aqueles que faz comprometer a obra.
Corte de Névoa e Fúria é o segundo volume de uma trilogia. O primeiro, Corte de Espinhos e Rosas, já tem um espaço aqui no blog. Só clicar no título para ler a resenha *.* Se está a procura de uma fantasia que o faça gostar, trocar a visão embaçada que tem do gênero, esse é o livro que, sem sombras de dúvidas, eu indico!
As coisas já estão avançadas aqui. Muitas situações acontecem. Feyre deverá passar um tempo com Rhysand para cumprir seu acordo. Relutou muito para não ir, porém, mudanças em Tamlin a fez mudar de opinião sobre o Gão Senhor da Corte Noturna. Tamlin se mostrou possessivo e vingativo. Cuidar do coração de Feyre era a última coisa em que pensava. Queria proteger o físico da garota e dos demais habitantes de sua corte. Ela se sentiu tão pressionada e engaiolada, que jorrou aos quatro ventos em pensamento o quanto queria fugir do local. Acabou que Rhysand, através da conexão que tem com a moça (a tatuagem na mão), a ouviu e a levou para sua mansão.
"Era mais fácil não precisas explicar mesmo. Não precisar contar a ele que, embora eu o tivesse libertado, salvado seu povo e toda Prythian de Amarantha... tinha me destruído. E achava que nem mesmo a eternidade seria tempo suficiente para me consertar" (p. 16).
"Havia tanto silêncio em mim, tanto... nada" (p. 140).
O que Tamlin a escondeu, Rhysand expôs. Uma guerra estava travada e Feyre estaria disposta a ajudar no que fosse preciso para não destruírem a muralha que protege os humanos. Afinal, seu pai e suas irmãs ainda estavam lá. Seu povo habitava através daqueles muros.
Feyre aprende a lidar com a nova ela, uma feérica, imortal e poderosa. Além disso, as lembranças do combate com Amarantha e do que a bruxa a fez passar inundava sua cabeça, embrulhava seu estômago e escapava por sua boca. Rhysand, misterioso e reservado do jeito dele, se aproxima dela. O laço entre eles vai mais além que a magia da marca na mão de Feyre. Rhysand não a tratava como uma boneca de porcelana. Ele a fazia ver sua força.
"Ninguém era meu mestre, mas eu podia ser mestre de tudo se quisesse. Se ousasse" (p. 338).
"Amor; amor era um bálsamo, tanto quanto um veneno" (p. 652).
Vocês podem esperar bastante ação do livro. Vale destacar que a cesura é 16 anos, então, como disse a Ingrid ao me indicar "O pau vai comer solto" hahahah
Até a próxima!
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